O disco desta pintura simboliza Deus; o Pai é o anel dourado externo, o Espírito Santo é a espiral e Jesus, o seu centro.
As formas coloridas representam a humanidade. As formas dentro do círculo são orquestradas por Deus para se encaixarem perfeitamente na ordem que Ele organizou.
Cada forma é diferente porque somos todos diferentes, mas cada uma contém o mesmo círculo interno. Para aqueles que vivem em Deus, esse círculo interno é dourado com a presença de Deus.
O círculo interno é o que nos torna todos iguais; iguais em nossa dignidade inviolável de termos sido feitos à imagem de Deus. A igualdade está na alma enquanto os nossos corpos mostram-se desiguais.
É notoriamente óbvio que certos corpos são saudáveis, enquanto outros lutam contra a doença. Há aqueles que são inteligentes e outros que são estúpidos. Os homens em geral são mais fortes, enquanto as mulheres em geral são mais sensíveis. Há aqueles que são atléticos ou talentosos e outros nem tanto. Alguns nascem na riqueza, enquanto outros na pobreza, e a lista continua. Quando nascemos, não podemos escolher o nosso nome, os nossos pais, a nossa nacionalidade, o nosso sexo, o nosso físico, o nosso rosto, o nosso temperamento, nem a época da História em que vivemos. Nós nem mesmo escolhemos se queremos existir. Sem Deus, não somos nada.
É a Sua Divina Vontade que nos trouxe à existência. Por causa da nossa santificação, Ele escolheu tornar-nos desiguais no corpo. No entanto, Ele ordenou que as nossas almas fossem iguais em dignidade.
Se rejeitamos a Deus, negamos as nossas almas e perdemos de vista no que realmente se baseia a nossa igualdade. Tentamos, erroneamente, transferir essa igualdade inata que pertence à alma para o corpo. Ao recusar Deus como o nosso Criador, lançamo-nos nas trevas exteriores.
Quando, no nosso corpo e alma, cooperamos com Deus, tornamo-nos parte do Seu mosaico bem ordenado. Aqui, Ele amorosamente preparou um lugar para nós. Aqui, Ele nos predestinou para a alegria eterna na Sua divindade.
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Traduzido por Helena Domingues
